Na reta estrada da vida
vamos olhando os passos já dados.
Na reta e nas curvas,
somos orientados, e também desorientados, ao que somos e temos de ser, mesmo
que seja não por muito tempo. Afinal, a vida é constante incerteza.
Lançados ao véu da
existência, questionadores somos; de uma incerteza certa. No tempo e no limiar
dos passos, se vão nossas persistentes perguntas acerca do que realmente somos.
Da existência, ao
desejo de conferir sentido à vida, eis ai o porquê quem sabe poderíamos dizer a
nós mesmos e ao mundo, que antes viemos a este lugar para sermos
questionadores.
E o que é viver? E se
nunca soubermos o porquê da vida? Seremos menos indignos de gozar dela?
Do medo, do desejo, do
sonho e do anseio; surgem um indagar existencial; um questionar que orienta e ao mesmo tempo causa
a verdadeira desorientação, mas, paciência minha gente! Quem disse que não é
por intermédio da dúvida que muitos conseguiram respostas plausíveis a
questionamentos diversos?
Do medo e do assombro
também surge um questionador, do assombro surge o desejo de desvendar o sentido
de ser e o gosto do verdadeiro filosofar. É o ser que se desvenda filosofando.
TEXTO: JHONATAN DOS SANTOS
FERREIRA
Graduado em filosofia -Puc.Minas