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sábado, 7 de setembro de 2013

Educação Religiosa: uma reflexão abrangente as culturas afro –brasileiras e indígenas

A concepção de ensino religioso no Brasil passa a aderir no ano e 1997 um espaço na esfera pedagógica, ou seja, não se restringe apenas ao víeis teológico propriamente, mas, ao contrário, é submetido a uma releitura e abrindo-se a possíveis discussões ao que refere-se à diversidade.
Mudado o cenário de diálogo e de relação, a educação religiosa visa ser adaptada aos parâmetros curriculares.
A tarefa à qual nos concentramos aqui, é pois, buscar apresentar o porquê do acréscimo das culturas afro-brasileiras e indígenas ao currículo da educação religiosa.
Iniciemos por considerar que, o conceito de religião está estritamente ligado à cultura, é neste âmbito, que podemos trazer aos alunos a abertura para o diálogo a tratar da diversidade, afirmando que ao falar do diverso não negamos a existência do diferente.
Ao recorrermos ao conceito de cultura, e, se tratando da atribuição da cultura afro –brasileira e indígena em hipótese alguma podemos nos privar de fazer uma memória à vertente histórica do povo brasileiro, deste do descobrimento do Brasil.
A abordagem dessas culturas no ensino religioso é abertura ao entendimento das nossa matrizes históricas e religiosas, uma vez que não é possível estabelecer e abrir –se para a dialogia pautada na necessidade da diversidade sem ater-nos as raízes.
Começando por identificar que o povo brasileiro herda de uma transmissão cultural que se amplia as vertentes afro e indígenas, e que, foram esses povos que ocuparam um papel importante no solo brasileiro, trouxeram e nos deixaram aspectos multiculturais aos quais herdamos, ou até mesmo com o passar do ciclo histórico formam fontes de pluralismo, isto é; fazer memória e criar espaço para geração da identidade religiosa de um povo.
A reflexão pode ser pautada na prática de didáticas pedagógicas elaboradas com a finalidade de conscientizar, resgatar e formar o estudante para a superação de toda e qualquer modalidade de preconceito acerca dessas culturas, que até então eram vistas como esquecidas e minoritárias. Uma das atitudes a serem assumidas pelo projeto pedagógico consiste à abertura à a valorização da diversidade etnicorracial, para assim, tratar de modo igualitário as heranças civilizatória permeada pela história e cultura negra e indígena.
                                                                           JHONATAN DOS SANTOS FERREIRA



A CULTURA COMO FORMA DE CRIAÇÃO DA IDENTIDADE

No início dos estudos da história, conhecemos que a descoberta do Brasil foi rica de significados e expressões que marcaram e marcam até os dias de hoje o rosto de nosso país.
Começando por entender que antes dos portugueses chegarem as nossas terras, já se encontravam aqui os primeiros habitantes; os índios considerados nativos.
Por todo processo da evolução da história, nosso país foi recebendo marcas e expressões de uma realidade do período do Brasil colônia com a presença mesmo que tardia da chegada do período escravocrata com os negros vindos da África.
O Brasil foi palco de grandes mudanças e adaptações no processo histórico cultural e a exemplo disso percebemos que o solo brasileiro herdou de expressões, mitos e simbologias que são frutos das culturas indígenas e afro.
Contudo, temos que aceitar que antes de falarmos de uma cultura brasileira, precisamos antes recorrer e conhecermos a cultura do povo indígena e afro, esse processo é necessário, pois se trata de um retorno as nossa fontes e as origens que deram sentido à cultura do povo brasileiro.
Recorrer as matrizes históricas é o primeiro passo necessário para a compreensão e resgate das tradições que permeiam nosso Brasil.
Do samba, das festividades, das cantigas de roda, das histórias, do folclore, da culinária, de tudo que é cultura e expressão de um povo, sempre existe um pouco de nossas matrizes culturais.
A formação da identidade cultural de um povo é sempre marcada pelas raízes históricas, é nesse momento que podemos ousar falarmos da importância do estudo da cultura e das tradições que formam o povo brasileiro.
O que não é conhecido, jamais pode ser amado e valorizado, corre sempre o risco de se perder no tempo pelo fato de não ser revivido e reafirmado como parte de nossa história, assim também, é uma cultura.
É por esse motivo que precisamos valorizar o que temos como patrimônio histórico e cultural de nosso povo; recorrer à relatos, histórias, mitos, é disseminar e educar para o respeito das diversas manifestações culturais presentes em nosso país.

                                                      JHONATAN DOS SANTOS FERREIRA