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domingo, 12 de março de 2017

DISCUTINDO A EDUCAÇÃO ESCOLAR QUILOMBOLA E EVASÃO

TRECHO DO ESTUDO:

     PANORAMA SITUACIONAL DA REALIDADE ESCOLAR DA COMUNIDADE                                                    QUILOMBOLA DO CAPOEIRÃO (Itabira-MG):
DESAFIOS DE UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA E EMANCIPÁTORIA.

                                     JHONATAN DOS SANTOS FERREIRA 

              GDE/UFMG ( MONOGRAFIA) 

“Como educadores, devemos saber que apesar da lógica da razão ser importante nos processos formativos e informativos ela não modifica por si o imaginário e as representações coletivas que se tem do negro e do índio na nossa sociedade.”
Kabengele Munanga,2005



RESUMO
Este trabalho tem por objetivo desenvolver uma análise das dinâmicas raciais no processo de escolarização dos educandos quilombolas da comunidade do Capoeirão/ Itabira.MG levando em consideração os fatores desafiadores da efetivação do direito à uma educação inclusiva e emancipatória, além de analisar os fatores que caracterizam a inserção educacional dos membros da comunidade do Capoeirão,  buscando compreender como a questão racial, o sucesso e insucesso escolar se relacionam à dinâmica de educação escolar adotada. Identificando também a partir de relatos dos alunos egressos, docentes e pais, como os membros da comunidade quilombola do Capoeirão/Itabira. MG vivenciam o processo de escolarização, aproximando da realidade escolar e compreendendo se na escola que atende a comunidade quilombola são desenvolvidas ações, projetos de intervenção pedagógica conectados aos pressupostos da LEI 10.639/03.

Palavras chave: Escolarização. Inclusão. Emancipação. Quilombola. Lei.10.639/03.Fracasso escolar.

 APRESENTAÇÃO
A ideia do desenvolvimento de um estudo acerca da Educação Escolar Quilombola surgiu pela minha proximidade com a temática, militância e atuação no setor educacional também  pela minha ascendência quilombola. Os desafios vivenciados pelos moradores da Comunidade  Quilombola do Capoeirão de modo especial a vivência e experiências dos adolescentes e jovens educandos.
O objetivo foi buscar aproximar da realidade de escolarização e entender os caminhos que levaram alguns alunos ao fracasso escolar e a não conclusão do ciclo de estudos. Aproximamos com isso, com um dos temas que mais me aproximei no curso do GDE/UFMG, Gênero e diversidade na escola quando discutimos as relações étnico raciais e seus contextos no ambiente escolar.
 Esse foi o tema propulsor para tecermos ideias e buscarmos referenciais para debatermos a cerca de politicas educacionais para a promoção da igualdade e diversidade racial. Fui provocado a repensar os modelos de educação e como alguns destes modelos podem deixar sequelas o que chamamos de marcas da in(diferença).
Subsidiado pelas bibliografias:
A obra Relações étnico-raciais e Educação no Brasil dos organizadores; (Marcus Vinicius Fonseca, Carolina Mostaro Neves da Silva e Alexsandra Borges Fernandes) publicada no ano de 2011 pela editora Mazza, apresenta discussões importantes para o debate proposto neste trabalho de pesquisa. A obra estabelece uma releitura do papel da escola pautada na LDB no que se refere aos dispostos da inclusão e do plano avaliação dos CBC (currículo básico comum) em consonância com politica que prevê uma educação emancipatória, flexível e participativa para as comunidades quilombolas e /ou oriundas do campo, indígenas e ribeirinhas.
O livro Educação das relações étnico-raciais; pensando referenciais para a organização da prática pedagógica de autoria de Rosa Margarida de Carvalho Rocha (2011) traz uma reflexão a partir de referenciais para uma organização da prática politica pedagógica. Este livro oferece uma série de modelos de avaliações possíveis para a análise de como se tem dado a implementação da Lei 10.639/2003, assim como sugestões de avaliações que auxiliam o investigador/pesquisador a elaborar diagnósticos da atuação dos docentes e da escola de modo a favorecer as propostas pedagógicas de temas como a identidade cultural do Brasil, com suas matrizes afro e afro brasileiras. O livro dispõe de um capitulo destinado à proposta de projetos, oficinas e sensibilização.
      Consideramos pertinente também referenciarmos ainda o livro “Marcas da diferença no ensino escolar” de autoria do organizador Richard Miskolci, material referência adotado no curso do GDE[1]–UFMG na edição 2014-2015.De modo específico delimitaremos ao estudo do capítulo 4 que trata em suas respectivas partes dos temas a saber; Relações étnico-raciais e a educação (parte 1), O processo de construção e reconhecimento das diferenças étnico-raciais ( parte 2), O cotidiano e o futuro da educação brasileira ( parte 3).
Destacamos ainda artigos e periódicos que contribuem para a reflexão das politicas educacionais inclusivas, tais como: Relações étnico-raciais, educação e descolonização dos currículos da autoria de Nilma Lino Gomes- UFMG (2012), pesquisadora e relatora do parecer CNE ao que tange as Diretrizes curriculares nacionais para a educação escolar quilombola, além do artigo: Alguns termos e conceitos presentes no debate sobre as relações raciais no Brasil: uma breve discussão.(2005) que traz reflexões pertinentes as aplicações dos termos imbricados ao discurso racial, tais como, raça, identidade, racismo, etnia e entre outros.
O artigo Educação escolar quilombola em Minas Gerais: entre ausência e emergências de autoria de Shirley Aparecida de Miranda, da Universidade Federal de Minas Gerais (2012), vai ao encontro ao tema desta pesquisa. A autora resgata os desdobramentos e embates da implementação da lei 10.639/03, assim, como recorre aos pareceres e leis vigentes para desenvolver no seu texto a discussão sobre o direito ao acesso à educação escolar quilombola. Shirley Aparecida de Miranda fala, dos grandes fatores que vem a dificultar a implementação da lei e as ausências e emergências de politicas públicas educacionais mais eficazes nesse contexto.
O artigo Politicas educacionais, igualdade e diferenças, de Miguel G. Arroyo (2011) também vai ao encontro das discussões e questões propostas para essa pesquisa, pois dialoga com as realidades e embates no setor educacional trazendo em seu estudo a relevância de politicas publicas educacionais para a consolidação de uma educação que  seja capaz de incluir, emancipar e dar ao individuo condições de ser sujeito.  Abre, contudo, um campo reflexivo levando em consideração a temática da inclusão de grupos que estão á mercê da sociedade e que são vistos como indiferentes e inferiores no setor educacional, entre esses, dá-se espaços para pensarmos na escolarização de alunos negros, de classe baixa, do campo e indígenas.
          Como principio norteador e fundamentação legal, dialogamos, ainda, para a construção deste trabalho com o Parecer CNE/CEB nº 16 aprovado em junho do ano de dois mil e doze. Esse documento trata das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Educação Escolar Quilombola. Também consideramos a LDB (Lei de Diretrizes e bases da Educação Nacional 8ª edição do ano de dois mil e treze) o PNE (Plano nacional de Educação em processo de reestruturação de suas metas e ações) e o Estatuto da Igualdade Racial publicado no ano de dois mil e onze. Ainda, no campo legal, referenciamos as Diretrizes curriculares nacionais para a educação das relações étnico- raciais e para o ensino de história e cultura Afro-brasileira e Africana (2004). Essas diretrizes, são orientações para o cumprimento da lei 10.639/03.
Para a abordagem do conceito de fracasso escolar utilizamos como referenciais o artigo; A produção do fracasso escolar: histórias de submissão e rebeldia de autoria de Maria Helena Souza Patto (1996). O artigo problematiza as questões históricas do fenômeno do fracasso escolar como sendo esse marcado pelos quesitos territoriais e étnicos.
 O artigo de autoria de Marília Pinto de Carvalho; O fracasso escolar dos meninos e meninas: articulações entre gênero cor/raça (2004). Este artigo suscita as articulações do fenômeno do insucesso e fracasso escolar buscando como referencial a visão e experiências cotidianas de duas professoras, trazendo com isso, elementos e implicações que são ligadas à raça/cor e gênero como princípios que contribuem para as relações de conflito e fracasso escolar. Esse estudo vem de tal modo contribuir para refletirmos acerca da classificação dos sujeitos no processo de escolarização e percebermos como o fator raça/cor é forte pressuposto para a justificativa das diferenças nas realidades escolares.
Dialogamos também com o artigo de Otacílio de Oliveira Jr. e Marco Aurélio Máximo Prado intitulado; A categoria juventude em contextos rurais: O dilema da migração(2010) para abordar a questão migratória em relação com o acesso à educação. O referido artigo traz a discussão do fenômeno migratório como recurso utilizado para o enfrentamento das diferenças causadas pelas oportunidades que o campo não oferecem, isso, agregado também a outros fatores que são justificados ao longo do estudo sobre a migração de jovens que partem em busca de melhores condições de vida. Esse artigo vai ao encontro da problemática e entrave apresentado nessa proposta de estudo quando apresentamos a migração como forma de representação da tentativa de reverter às desigualdades sociais atribuídas as comunidades negras e quilombolas.
Adotamos também como referencia o artigo: Diversidade étnico –racial no Brasil: os desafios à Lei nº 10.639 de 2003 de autoria de Rodrigo Ednilson de Jesus (2013). Esse artigo, retrata justamente as implicações e desafios frente ao sancionamento da lei e busca refletir quais os passos necessários para uma reavaliação do processo de implementação dessa lei , inclusive ao que diz respeito à formação dos professores e profissionais da educação.
O livro; Raça, cor e diferença, a escola e a diversidade, organizado por Wilma de Nazaré Baia Coelho e Mauro Cezar Coelho(2010) contribui para o debate sobre perspectivas para a construção da promoção da igualdade racial na educação ao fazer uma retrospectiva e releitura do papel da escola no que tange ao fomento da educação para a diversidade. A obra abrange a concepção do mito da democracia racial fundamentada pela justificação fenotípica atribuída ao conceito de raça, o que fundamentou mais tarde o conceito de miscigenação. As análises presentes nessa obra explicitam também o desafio do reconhecimento social e do acesso a direitos das comunidades negras e quilombolas, assim como as implicações das ações afirmativas para a conquista desses direitos, sejam eles no campo social e educacional. Atribuem concomitantemente o legado da ação política da militância do movimento negro no Brasil como protagonista dos avanços e reflexões sobre o papel do negro na sociedade brasileira e sua escolarização.

 1 INTRODUÇÃO
A pauta da educação escolar quilombola, apesar de relevantes estudos, já desenvolvidos, tem recebido na sociedade atual lugar de segundo plano, isso associado à grande resistência em se efetivar as políticas públicas educacionais. Ao recorrermos à pauta e temas de direitos da população negra e oriundas das comunidades remanescentes e quilombolas, enfrentamos a invisibilidade e o ocultamento dos direitos e demandas dessas comunidades. Ainda sobre o fenômeno do ocultamento, Fernandes cita:
O ocultamento da diversidade no Brasil vem reproduzindo, tem cultivado, entre índios, negros, empobrecidos, o sentimento de não pertencer à sociedade. Visão distorcida das relações étnico-raciais vem fomentando a ideia, de que vivemos harmoniosamente integrados, numa sociedade que não vê diferenças. Considera-se democrático ignorar o outro na sua diferença. (FERNANDES, p.26).
 A negação e restrição de direitos da população negra no Brasil carregam em si uma trajetória histórico cultural, ocultada pelo mito da democracia racial, cujo próprio nome remete à ideia de que a democracia para a população negra e quilombola não vem a ultrapassar uma conotação mitológica. Esse mito pode ser entendido como parte do pressuposto de haver no Brasil ampla harmonia entre os diversos grupos étnicos, disso, ele é fundamentado pela falsa equação racial, baseada também, pelos entendimentos errôneos dos termos mestiço e mestiçagem.
Na realidade, a interpretação dessas terminologias aplicadas à luta pela igualdade, veio a maquiar a real situação do negro no Brasil. A intenção por detrás desse mito, vai ao encontro da falsa sensação de apagamento das indiferenças motivadas por questões raciais, onde, a mestiçagem foi o subterfúgio que fundamentou e enraizou o mito da democracia racial.
O cenário atual, ainda há sinais das militâncias da luta por direitos igualitários, de fato, o Brasil ser um pais mestiço não pressupõe e não significa que haja direitos e democracia assegurados à população negra, o que não abre margem para afirmarmos que nosso no nosso país não há mais racismo e preconceito.
A esse respeito Silvério cita:
“O mito da democracia racial induzia à crenças de que no Brasil as desigualdades não possuíam componentes raciais e que nessa mesma sociedade as relações raciais estabelecidas no passado colonial tinham sido amenizadas , dadas as características do intercurso sexual responsável pela miscigenação...” (SILVERIO, p.136-137, 2010)
Diante desse cenário e com os constantes casos de evasão, repetência e fracasso escolar dos educandos da comunidade quilombola do Capoeirão – Itabira, Minas Gerais, urge a necessidade do desenvolvimento desse estudo que teve como pressuposto buscar compreender tais fenômenos supracitados, refletindo os embates e discursos que baseiam-se na oferta de uma educação escolar capaz de fomentar a emancipação e inclusão desses educandos o que é previsto nas diretrizes de caráter mandatório e ratificada no território brasileiro pelo Decreto legislativo nº 143/2003 e do Decreto nº6.040/2007, que em suas linhas gerais instituíram a Politica Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades tradicionais ondem visam:
III. assegurar que as escolas quilombolas e as escolas que atendem estudantes oriundos dos territórios quilombolas, considerem as práticas socioculturais, políticas e econômicas das comunidades quilombolas, bem como os seus processos  próprios de ensino –aprendizagem e as suas formas de produção e de conhecimento cientifico.
IV- Zelar pela garantia do direito à Educação Escolar Quilombola às comunidades, quilombolas rurais e urbanas, respeitando a história, o território, a memória, a ancestralidade e os conhecimentos tradicionais.
( Parecer CNE/CEB nº 16 de 2012, p.5)
Diante disso, esse estudo: Panorama situacional da realidade escolar da comunidade quilombola do Capoeirão ( Itabira-MG): desafios de uma educação inclusiva e emancipatória propôs em suas linhas gerais fazer a leitura de como o não comprimento das politicas educacionais embasados na Lei 10.639/03 e os entraves do ocultamento e da invisibilidade dos educandos oriundos dessa comunidade quilombola, vem fortemente influenciando nos casos de evasões, reprovações e fracassos escolares, ocasionando a não conclusão do ensino fundamental e/ou médio.
Justificamos o desenvolvimento desse estudo , tendo em vista que discutir as questões de direitos igualitários, tais como; acesso à educação, saúde, moradia e entre outros, são garantias previstas na Declaração Universal dos Direitos Humanos, também, assim agregados a esses direitos supracitados, fez-se necessário discutirmos o papel da educação e a garantia da educação escolar quilombola em consonância com os embasamentos legais, sendo estes; a LBD, o Estatuto da Igualdade Racial, a Lei 10.639/03,e o parecer CNE (Conselho Nacional de Educação) a tratar da elaboração das diretrizes curriculares nacionais para a educação escolar quilombola, onde se assegura de acordo com tais Diretrizes para a oferta e garantia da educação básica:
A Educação Escolar Quilombola é desenvolvida em unidades educacionais inscritas em suas terras e cultura, requerendo pedagogia própria em respeito e especificidade étnico cultural de cada comunidade e formação específica de seu quadro docente, observados os princípios constitucionais, a base nacional comum e os princípios que orientam a Educação Básica brasileira. Na estruturação e no funcionamento das escolas quilombolas, deve ser reconhecida e valorizada sua diversidade cultural. (p.42 – Diretrizes curriculares nacionais para a educação básica).

O presente estudo teve como marco os principais objetivos; desenvolver uma análise das dinâmicas raciais no processo de escolarização dos educandos quilombolas da comunidade do Capoeirão/ Itabira.MG levando em consideração os fatores desafiadores da efetivação do direito à uma educação inclusiva e emancipatória. Além de contribuir para a observação dos fatores que caracterizam a inserção educacional dos membros a comunidade do Capoeirão buscando compreender como a questão racial, o sucesso e insucesso escolar se relacionam à dinâmica de educação escolar adotada.
Identificando também a partir de relatos dos alunos egressos, como os membros da comunidade quilombola do Capoeirão/Itabira. MG vivenciam o processo de escolarização, e com isso, conhecendo as percepções de membros da Comunidade do Capoeirão que concluíram o ensino fundamental na(s) escola(s) (Escola Municipal Antônio Camilo Alvim.) sobre seu processo de inserção escolar. Compreendendo por último, se na escola que atende a comunidade quilombola são desenvolvidas ações, projetos de intervenção pedagógica conectados aos pressupostos da LEI 10.639/03.
Com isso, trouxemos no primeiro capitulo uma abordagem do discurso racial no intuito de referenciarmos a pauta da igualdade racial e diversidade tendo como norte os caminhos, avanços e desafios condicionantes a esse discurso.  Ainda nesse capitulo, fazemos menção aos caminhos metodológicos que aplicamos para a concretização desse estudo para que posteriormente pudéssemos trazer a implicação da Lei 10.639/03 e concomitantemente aprimorando o ideal de pertença e identidade do povo negro que é trazido pela educação, sendo essa última, protagonista da formação da identidade.
No segundo capitulo desse estudo, reservamos um espaço para tratarmos das descrições das experiências dos lócus onde se desenvolveram os trabalhos de campo e analises. Desse modo, optamos por subdividir nossa descrição em três distintos momentos, a saber; comunidade, PMI/SME e por fim a escola.
O capitulo terceiro por sua vez, versa as análises mais aprofundadas do processo de escolarização dos alunos da Comunidade Quilombola do Capoeirão, tal como, a retomada dos discursos dos alunos e egressos, de modo que elencamos os desafios do processo de escolarização com as marcas da diferença e (in) diferenças como pressuposto do fracasso escolar.
Por último, passamos à nossa conclusão que contemplou uma avaliação do processo de construção desse trabalho, e apontou resultados a partir das analises sistemáticas desse estudo, retomando as marcas e importância dessa discussão para a promoção da igualdade racial e disseminação de uma postura antirracista na escolarização itabirana.
 VEJA MAIS SOBRE ESSE ESTUDO NA BIBLIOTECA DA UFMG

CAP.I  REFERENCIANDO O DEBATE RACIAL
2.1 UM MÉTODO; UM CAMINHO DIALÓGICO
2.2  A LEI 10.639/03 COMO PRESSUPOSTO DA INCLUSÃO E EMANCIPAÇÃO
     2.3  A EDUCAÇÃO COMO PROTAGONISTA DA IDENTIDADE E PERTENCIMENTO          DAS COMUNIDADES NEGRAS E QUILOMBOLAS.
     3.1 SEÇÃO I – A Comunidade Quilombola do Capoeirão
    3.2 Desafios e conquistas: entre ações afirmativas 
    3.3 O processo de reconhecimento como avanço na garantia de direitos.
    3.4 Secção II- A atuação da PMI/SME
    3.5 A diretoria para a promoção da Igualdade Racial
    3.6 A Lei Orgânica do município de Itabira e a Educação Escolar Quilombola 
   3.7 Secção III- A Escola Municipal Antônio Camilo Alvim
   3.8 Um raio x da atuação da escola em referência à Educação Escolar Quilombola. 
  CAP.III O processo de escolarização dos alunos da Comunidade do Capoeirão
  4.1  Um estudo realizado no quilombo do Capoeirão: um modo de percepção
       dos desafios quanto ao processo de escolarização
4.2 As marcas da in (diferença): o fracasso e in (sucesso) escolar



           



















[1] Curso de especialização latu-sensu, Gênero e diversidade na escola promovido pelo Núcleo de direitos humanos e cidadania LGBT/ NUH da Universidade Federal de Minas Gerais.

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