A ESPECIFICIDADE DO OBJETO SOCIAL

São traços característicos dos fatos
sociais; a coerção social, ou seja, que consistem na força que os mesmos
exercem sobre os indivíduos levando-os assim a se conformarem com ás ditadas
regras da sociedade em que vivem independentemente de sua vontade de escolha.
A exemplo pode-se citar quando um
individuo adota determinado idioma, quando se submete a um determinado tipo de
formação familiar ou quando é submetido ao comprimento das leis, sendo assim, o
fato social desenvolve um papel importante e age levando os indivíduos a
agirem, pensarem e sentirem de certas maneiras.
Quando se menciona o papel do
individuo não se pode deixar de mencionar a coletividade que é um aspecto
importante para um estudo eficaz dos comportamentos e processos de evolução de
uma sociedade a autora ressalta em um trecho sobre o papel do individuo
enquanto parte de um grupo; ‘’...os fenômenos que constituem a sociedade tem
sua origem na coletividade e não em cada um
dos seus participantes.’’(Quintaneiro).
É de suma importância fazer jus
da reflexão que faz a autora quando reforça a ideia de que não é o individuo em
si que se buscam tais explicações para o estudo dos fatos da sociedade, mas sim
no conjunto de indivíduos, o que tratamos de coletividade e/ou grupo(s).
Cada membro sujeito desempenha seu papel, mas
são levados a desenvolverem seus modos de pensarem e agirem na coletividade, o
que enriquece essa coletividade é que cada individuo no seu modo de conceber
determinadas opiniões - ideias é norteado pelo fator histórico no qual foi
sujeito a herdar de influências culturais.
Determinados modos de ações dos
indivíduos que socializam trazem consigo traços característicos de sua formação
familiar, cultural e também normas morais que às vezes se diferenciam de outras
justamente pelo aspecto de âmbito cultural, sendo o que para mim é valor para o
outro pode ser contravalor.
Uma vez que o ser humano ao
nascer está aberto ao cognoscível ele que por vez não nasce sabendo mais apenas
se adapta e por meio do conhecimento adquiri experiências é também por meio da
educação das culturas e costumes que ele é capaz de inserir-se na sociedade
trazendo consigo seus valores, a cultura desempenha um fundamental papel para a
construção dos valores e normas de conduta de qualquer individuo
independentemente de qual seja a cultura.
Os valores de uma sociedade nada
mais são do que o reflexo dos valores dos indivíduos que compõem a coletividade
e por si a comunidade – sociedade, os fatores tempo e espaço nos ajudam a
compreendermos de maneira que possamos fazer uma reflexão e uma correlação com
a cultura e conduta moral.
Pode-se a partir deste contexto
levantar um questionamento; por que as leis impostas pelo sistema legislativo
após serem aprovadas não são colocadas em pratica (respeitadas) por grande
parte dos indivíduos?
Não se deve esquecer de que a
independência se correlaciona com a liberdade do individuo que é reflexo de um
cenário social.
À luz do questionamento colocado em questão a
autora faz menção em um trecho que comunga da ideia levantada acima, ‘’Quando
optamos pela não - submissão, ‘’ as forças morais contra as quais nos
insurgimos reagem contra nós e é difícil, em virtude de sua superioridade, que
não sejamos vencidos. ’’ (Quintaneiro).
MÉTODO DE ESTUDO DA
SOCIOLOGIA SEGUNDO DURKEIM
No método durkheiminiano é uma
das preocupações; o estudo da vida social, o método estabelecido propunha uma
investigação das relações de causalidade de efeito e regularidade diante das
descobertas de leis e regras de ações para futuro sem deixar de lado os
fenômenos advindos, são regras para o desenvolvimento do método; o afastamento
das prenoções (valores e sentimentos pessoais do sociólogo em relação ao
acontecimento a ser estudado), definir previamente os fenômenos tratados,
considera-los individuais.
PROFESSOR JHONATAN DOS SANTOS FERREIRA
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
INKELES, Alex: O que é sociologia? Tradução Dante
Moreira Leite.São Paulo: Livraria Pioneira Editora, 1967.196p.( Fundamentos da
sociologia moderna).
QUINTANEIRO, Tânia: Um toque de clássicos: Max, Durkheim e
Weber. 2ª ed. Belo Horizonte: UFMG, 2002.159p. (Aprender).
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